Tropa Titan em Campo Largo

Por Arthur Guasque Carvalho

Entre os dias 15 e 17 de novembro (Feriado da Proclamação da República) a Tropa Titan do Grupo Escoteiro Santos Dumont acampou em uma chácara em Campo Largo. Com a participação de 23 jovens, fizemos atividades diversificadas e muitos interessantes.
Encontramo-nos às 8h do dia 15 no Terminal Campo Comprido e fomos de ônibus até a parada mais próxima da chácara. De ali, fizemos uma jornada de 2,5 km seguindo os sinais de pista: pena que apenas uma das bandeiras tenha sido resgatada (será que demos toda a atenção para alguns sinais?).

Chegamos, armamos acampamento e almoçamos.

De tarde fizemos várias atividades divertidas, entre elas a construção de uma catapulta em bambu e tivemos que montar uma maca usando bambu e cordas e levar um elemento de nossa patrulha para o outro lado do rio. O jantar foi especial, pois comemoramos o aniversário da Mariana Dambrós, atual monitoria da Águia, que ficou surpresa pela festa mantida em segredo. A comemoração terminou com uma incrível Balada Titan: com direito a música, dança e muitas risadas. Claro, acampamento sem jogo noturno não tem graça: fizemos dois jogos. Um deles consistia em apagar a vela das patrulhas adversárias com uma seringa de água. O outro, já tradicional na Titan, o Jogo 21.

A manhã seguinte (16) começou com alongamento e uma corrida para nos deixar bem dispostos e preparados para o dia. Após o café, fizemos atividades por bases:
1. Preparação do peixe com o Chefe Gus: nosso desafio foi preparar, temperar e assar um peixe.
2. Semáfora com Chefe Fernanda, onde nós aprendemos o alfabeto de sinalização com bandeiras vermelhas e amarelas.
3. Falsa Baiana sobre o Rio com o Chefe Fábio, Rafa e Gabo: a tarefa era atravessar o rio utilizando duas cordas.
4. Canções escoteiras e ideias para a esquete, com Chefe Pri. Montamos o roteiro para a esquete e descobrimos músicas novas.

Ainda teve cabo de guerra e buldogue no Rio!

A noite, claro, o Fogo de Conselho, que contou com ótimas esquetes sobre o nosso ano de atividades, músicas animadas e a despedida do Diogo e da Vick – que seguirão sua vida escoteira na sênior. Comemos marshmellow no fogo e rimos juntos (sem falar de chorar né?). E para fechar o dia intenso, ainda tivemos um jogo noturno, que se consistia no seguinte: Chefe Gus escolhia quatro voluntários e os deixava na floresta. Seu objetivo? Achar três pistas para fugir daquele lugar. Mas, o Chefe Gabo, que estava fazendo o papel de alien e escutava muito melhor que nós, humanos, nos perseguia se fizéssemos barulho – a audição aguçada foi desenvolvida por ser cego (seria uma preparação para o Acangesd de Terror?).

E chegou o último dia de acampamento (17): tivemos alongamento, atividade espiritual, onde escrevemos sobre nossos sonhos e o que queremos pra Tropa em 2019. Depois, fizemos a desmontagem de campo e retornamos para a Sede.

Notas do autor:

Entrei no Gesd este ano. Por uma decisão de família, o próximo ano não estarei mais em Curitiba. Mas gostaria de compartilhar um breve relato explicando como o escotismo me mudou este ano e porque ele é tão importante.

Primeira Razão: Amigos. Eu entendo até errado falar que eles são amigos, porque eles são, na verdade, a minha família. Antes de entrar no grupo, eu me sentia deslocado em cada canto que eu ficava, mas no grupo, com a Tropa, me sinto no meu lugar.

Segunda Razão: Formação. Desde o primeiro dia eu percebi que o escotismo é uma área onde formamos o caráter desde cedo, aprendendo coisas importantes para a vida adulta.

Terceira Razão: Apoio. Com o apoio de chefes, irmãos escoteiros e de todos os escotistas mais velhos que eu, consegui ter coragem de fazer coisas que nem sequer imaginaria fazer.

Agora, quero deixar bem claro que quando conquistar a Brownsea Island, gritarei Sempre Alerta para todos que me acompanharam durante este longo e incrível ano, de muitas risadas, lágrimas, suor, esforço, e o mais importante: Amizades.

Sempre Alerta!